Marques Mendes chegou a ter o esboço de uma ideia para o país. Pelo menos, foi o primeiro a levantar a questão do “hub” aeroportuário e da rede de alta velocidade. Insuficiente? Questionável? Sem dúvida; ambas as coisas. Mas era um começo. Ganhou umas eleições locais, mas as sondagens e a fraca figura condenaram-no à derrota interna.
Menezes tinha uma ideia para o país. Sim, eu sei que era algo de horripilante, assim “a modos” que uma Vila Nova de Gaia com 89 000 km2. Mas, que raio!, era uma ideia que chegava para entusiasmar algum povo do PSD.
A dupla Ferreira Leite/Pacheco Pereira também tinha uma ideia para o país. Demasiado conservadora (bem mais do que a do CDS), ideológica e intelectualmente trauliteira, muito PSD m-l à direita, muito “pregas no peito e rugas no colarinho” coisa com que as camisas da “Moderna” há muito já acabaram... Por tudo isso, muito escondida, muito gato escondido só ponta do rabo de fora. Mas era uma ideia. Vasculhando, lá se encontrava o bichano, assanhado. Talvez por isso mesmo, os portugueses, na sua maioria, não gostaram. Mas a ideia, o gato, estava lá para quem o quisesse encontrar.
Passos Coelho tem uma ideia para o país – ou parece ter. Talvez demasiado liberal para país tão desconfiado do vizinho, do leiteiro, do banqueiro e da fornecedora de serviços sexuais. De toda a gente, em suma, incluindo do Estado, mas porque dá ao vizinho e se esquece dele. Assim como assim, é melhor ele (o Estado) lá continuar, porque pode ser que na próxima nos calhe a benesse em sorte. Além disso, quem pouco tem (o país e os mais pobres) poderá dar-se a luxos tão liberais?
Agora, parece ser a vez de Marcelo Rebelo de Sousa. Terá uma ideia para o país? Não me parece, nem sequer para o partido. Ou melhor, tem várias e o seu contrário, que mutuamente se anulam no tempo que Bolt leva a percorrer uns 10 metros. Mas que importância isso tem? Cansado anda o PSD de tanta ideia, Rangel e aquele senhor Aguiar Branco também não as têm e, pelo menos, o “professor” é popular, tem notoriedade, aparece na televisão aos domingos onde diz coisas das quais, passado uns minutos, já ninguém se lembra. Talvez seja disso mesmo que o PSD precise... ou valha a pena tentar.
Menezes tinha uma ideia para o país. Sim, eu sei que era algo de horripilante, assim “a modos” que uma Vila Nova de Gaia com 89 000 km2. Mas, que raio!, era uma ideia que chegava para entusiasmar algum povo do PSD.
A dupla Ferreira Leite/Pacheco Pereira também tinha uma ideia para o país. Demasiado conservadora (bem mais do que a do CDS), ideológica e intelectualmente trauliteira, muito PSD m-l à direita, muito “pregas no peito e rugas no colarinho” coisa com que as camisas da “Moderna” há muito já acabaram... Por tudo isso, muito escondida, muito gato escondido só ponta do rabo de fora. Mas era uma ideia. Vasculhando, lá se encontrava o bichano, assanhado. Talvez por isso mesmo, os portugueses, na sua maioria, não gostaram. Mas a ideia, o gato, estava lá para quem o quisesse encontrar.
Passos Coelho tem uma ideia para o país – ou parece ter. Talvez demasiado liberal para país tão desconfiado do vizinho, do leiteiro, do banqueiro e da fornecedora de serviços sexuais. De toda a gente, em suma, incluindo do Estado, mas porque dá ao vizinho e se esquece dele. Assim como assim, é melhor ele (o Estado) lá continuar, porque pode ser que na próxima nos calhe a benesse em sorte. Além disso, quem pouco tem (o país e os mais pobres) poderá dar-se a luxos tão liberais?
Agora, parece ser a vez de Marcelo Rebelo de Sousa. Terá uma ideia para o país? Não me parece, nem sequer para o partido. Ou melhor, tem várias e o seu contrário, que mutuamente se anulam no tempo que Bolt leva a percorrer uns 10 metros. Mas que importância isso tem? Cansado anda o PSD de tanta ideia, Rangel e aquele senhor Aguiar Branco também não as têm e, pelo menos, o “professor” é popular, tem notoriedade, aparece na televisão aos domingos onde diz coisas das quais, passado uns minutos, já ninguém se lembra. Talvez seja disso mesmo que o PSD precise... ou valha a pena tentar.
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