Ponto prévio: não tenho qualquer simpatia por Armando Vara ou pelo modo como singrou no PS, na política e, por inerência, na vida empresarial. Direi mesmo que “muito antes e pelo contrário”. Será mesmo um mau exemplo “contado às crianças e ao povo”.
Tendo dito isto, e falando agora em termos gerais e abstractos, não me parece exista lugar para qualquer tipo de escândalo pelo facto de ele – Vara -, ou qualquer outro quadro em situação idêntica, ser promovido ao escalão máximo de vencimento a posteriori, uma vez isso sendo prática comum da sua entidade empregadora. Trata-se de um fringe benefit ao qual acedeu quando da sua admissão na categoria que exerce, fazendo parte das regalias que a “Caixa” concederá aos seus directores e administradores tal como, eventualmente, neste e/ou noutros casos, muitas empresas proporcionam carro para uso particular, seguros de vida e de saúde, taxas de juro bonificadas, casa e viagens gratuitas para si e família (se "expatriados"), signing bonus, stock options, etc, etc. Nada de especialmente estranho, portanto. E o “Público” bem o sabe, como também sabe que está a ser demagógico e que Vara é um alvo fácil.
O que pode estar em causa, isso sim, são, a montante, as qualificações de Vara para as funções que exerce e o seu eventual papel de comissário político. Tal como poderiam estar os bónus eventualmente atribuídos sem justificação pelos resultados alcançados ou os vencimentos exessivos face às práticas do mercado. Mas isso são questões gerais e abstractas e, portanto, não personificáveis. Ou, como diriam os nossos amigos(?) de além-atlântico, “serão outros quinhentos” que no seu devido tempo já foram analisados e questionados.
Tendo dito isto, e falando agora em termos gerais e abstractos, não me parece exista lugar para qualquer tipo de escândalo pelo facto de ele – Vara -, ou qualquer outro quadro em situação idêntica, ser promovido ao escalão máximo de vencimento a posteriori, uma vez isso sendo prática comum da sua entidade empregadora. Trata-se de um fringe benefit ao qual acedeu quando da sua admissão na categoria que exerce, fazendo parte das regalias que a “Caixa” concederá aos seus directores e administradores tal como, eventualmente, neste e/ou noutros casos, muitas empresas proporcionam carro para uso particular, seguros de vida e de saúde, taxas de juro bonificadas, casa e viagens gratuitas para si e família (se "expatriados"), signing bonus, stock options, etc, etc. Nada de especialmente estranho, portanto. E o “Público” bem o sabe, como também sabe que está a ser demagógico e que Vara é um alvo fácil.
O que pode estar em causa, isso sim, são, a montante, as qualificações de Vara para as funções que exerce e o seu eventual papel de comissário político. Tal como poderiam estar os bónus eventualmente atribuídos sem justificação pelos resultados alcançados ou os vencimentos exessivos face às práticas do mercado. Mas isso são questões gerais e abstractas e, portanto, não personificáveis. Ou, como diriam os nossos amigos(?) de além-atlântico, “serão outros quinhentos” que no seu devido tempo já foram analisados e questionados.
2 comentários:
Meu caro JC
Comungo da sua pouca simpatia por Vara.
Aliás, tenho hoje uma posição muito crítica em relação à política à portuguesa actualmente levada a cabo pelos maiores partidos portugueses (e menores também).
Mas tal não me cega. E a campanha que o Publico tem feito em relação ao governo e a tudo o que com ele se relacione desde que o Belmiro levou a famosa nega, tem sido vergonhosa.
Pergunto eu se jornalistas que se prestam a isto, continuam a merecer a honra de o ser. Porque um jornalista que se preza é independente e não a voz do dono.
Sem generalizar, naturalmente, em relação a todos os jornalistas do Publico (que já deixei de ler)
Um abraço
V
Falta independência em Portugal. Sempre faltou...
Triste realidade...
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