Aqui há alguns, poucos, anos, tentaram convencer-nos de que não existiria paz no Médio-Oriente enquanto este homem tivesse um papel político relevante. Era preciso eliminá-lo, política ou fisicamente, diziam, para que um qualquer processo de paz credível pudesse avançar.
Está à vista, hoje, qual seria a intenção. Com todos os seus muitos defeitos, Arafat, prova-se agora, seria o único político com prestígio suficiente para manter, simultaneamente, alguma unidade em conjunto com alguma moderação no movimento palestiniano. Um opositor credível do Estado Judaico, em suma. E isso – um movimento palestiniano com alguma coesão interna e suficiente moderação, dirigido por alguém com um mínimo de credibilidade - é algo que não convém ao últimos dirigentes do Estado de Israel e a quem, nos últimos oito anos, ocupou a Casa Branca.
Terrorista? Quem, entre os dirigentes israelitas, pelo menos aqueles a quem a guerra e o poder não destruiram completamente a memória, será capaz de lhe atirar a primeira pedra?
Está à vista, hoje, qual seria a intenção. Com todos os seus muitos defeitos, Arafat, prova-se agora, seria o único político com prestígio suficiente para manter, simultaneamente, alguma unidade em conjunto com alguma moderação no movimento palestiniano. Um opositor credível do Estado Judaico, em suma. E isso – um movimento palestiniano com alguma coesão interna e suficiente moderação, dirigido por alguém com um mínimo de credibilidade - é algo que não convém ao últimos dirigentes do Estado de Israel e a quem, nos últimos oito anos, ocupou a Casa Branca.
Terrorista? Quem, entre os dirigentes israelitas, pelo menos aqueles a quem a guerra e o poder não destruiram completamente a memória, será capaz de lhe atirar a primeira pedra?
1 comentário:
A memória é um bem precioso.
Gostei, JC.
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