segunda-feira, janeiro 12, 2009

Novas tecnologias e arbitragem: os limites

Sou adepto da introdução das novas tecnologias na arbitragem de futebol: bolas que entram e não entram na baliza, saem ou não do terreno de jogo, faltas dentro ou fora da grande área tudo isso beneficiaria com a sua utilização. Mas atenção aos limites. Exemplo? Dos últimos lances polémicos em jogos do “meu” SLB – golo anulado a Cardozo contra o Nacional, de David Luiz contra o Sp. de Braga, penalty sobre Di Maria e alegados penalties de Katsouranis e Luisão também contra o Sp. de Braga – apenas um deles seria obrigatoriamente julgado de modo diferente com o recurso às novas tecnologias: o golo de David Luiz, obtido em fora-de-jogo claro mas de difícil julgamento a “olho nu”. Em todos os outros casos – para mim também de difícil discernimento -, com ou sem novas tecnologias, prevaleceria sempre o critério do árbitro.

Tendo isto em atenção, e independentemente da questão das novas tecnologias sempre dependente de FIFA e UEFA, penso que a Liga deveria um esforço sério de preparação dos árbitros e de uniformização de critérios, área em que me parece existir muito a melhorar.

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