Não é nada claro que exista algum mérito da GNR ou das campanhas de prevenção rodoviária na diminuição do número de acidentes, mortos e feridos verificados nas estradas portuguesas. Não só a rede viária nacional sofreu mudanças e melhorias significativas nos últimos anos, como os automóveis sofreram beneficiações e avanços tecnológicos importantes nas áreas de segurança activa e passiva. Para se tirarem conclusões válidas para a definição de estratégias futuras, há que ir um pouco mais longe e analisar o tipo de acidentes, causas, locais, veículos envolvidos, condições meteorológicas, etc. Ficarmo-nos pelas aparências e pelas estatísticas globais (número de acidentes, mortos e feridos), pode soar muito bem e ser uma boa notícia, mas apenas isso. E as boas notícias podem muitas vezes ocultar causas.
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