sexta-feira, janeiro 30, 2009

De como a Quimonda é bem mais importante do que toda a família de José Sócrates

Mais importante, muito mais importante do que o caso Freeport, a tão propalada “arrogância” de José Sócrates, os projectos que assinou, a sua licenciatura, o tio, o primo, a mãe, a sogra, o canário, o periquito, o cão e tantas cartas anónimas quanto as que Cristiano Ronaldo receberá por dia de admiradoras do seu dinheiro - assuntos frequentemente roçando a baixa-política, o populismo mais rasteiro - é saber em que se baseou o governo – em que análises, estudos e credibilidade dos mesmos - para conceder um financiamento de 100 milhões de euros a uma empresa (Quimonda) que um mês mais tarde declara falência e que, provavelmente, se verá forçada ao encerramento a muito curto prazo. É que não é só a Quimonda que está aqui em causa, mas de um modo mais geral o que este caso questiona, é a seriedade e eficácia (ou eventual ausência de ambas) com que o Estado utiliza o dinheiro dos contribuintes na louvável tentativa de minimizar os efeitos da crise.

É que não pondo em causa modelo e metodologia - muito menos a importância estratégica da Quimonda - talvez não fosse pedir demasiado ao ministro Manuel Pinho que o seu ministério adoptasse de uma maior profundidade e rigor de análise, em cada caso, de modo a possibilitar uma melhor e bem mais criteriosa escolha das soluções a encontrar. Nós, os donos do dinheiro, ficaríamos bem gratos.

2 comentários:

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