Esta manhã, no RCP, Pedro Adão e Silva sublinhava a diferença de posições oficiais entre o Estado de Israel e o Hamas no que diz respeito ao futuro da região: enquanto o primeiro reconhecia o direito à existência de um estado palestiniano, dizia, o segundo não admitia a existência do estado judaico e não reconhecia Israel.
Trata-se de uma falácia: na prática, Israel – ao qual ninguém de bom senso nega hoje em dia direito à existência até porque, quanto mais não seja, está lá há 60 anos e é um aliado estratégico do ocidente em terra estranha e incerta - faz tudo para evitar o nascimento de um estado palestiniano viável, assim atirando para o desespero e para os braços do fundamentalismo terrorista islâmico, de Hamas e Hezbollah, uma parcela significativa do povo palestiniano. Claro que, por sua vez, isto só contribui para adiar ou inviabilizar tal solução desejada(?). Tem sido este, na pratica, o resultado da sua política, e não me parece isso aconteça por inépcia comprovada.
Trata-se de uma falácia: na prática, Israel – ao qual ninguém de bom senso nega hoje em dia direito à existência até porque, quanto mais não seja, está lá há 60 anos e é um aliado estratégico do ocidente em terra estranha e incerta - faz tudo para evitar o nascimento de um estado palestiniano viável, assim atirando para o desespero e para os braços do fundamentalismo terrorista islâmico, de Hamas e Hezbollah, uma parcela significativa do povo palestiniano. Claro que, por sua vez, isto só contribui para adiar ou inviabilizar tal solução desejada(?). Tem sido este, na pratica, o resultado da sua política, e não me parece isso aconteça por inépcia comprovada.
Sem comentários:
Enviar um comentário