Vinho, azeite e cortiça à conquista do mercado indiano - TSF
Desculpem "qualquer coisinha" mas tenho de fazer comparações. No tempo dos governos de José Sócrates, com todos os erros e responsabilidades que não podem deixar de lhes ser apontados (ressalvo para os mais sensíveis), o objectivo era exportar tecnologia e produtos de elevado valor acrescentado, incluindo o tão execrado, vá lá saber-se porquê, Magalhães. Bem ou mal (ingenuamente?), com muito voluntarismo à mistura e muitas vezes com meros objectivos propagandísticos, a Finlândia era o termo de comparação. Mas pelo menos, com a Finlândia como horizonte, mesmo que utópico, estava assim definido um padrão de excelência cultural, civilizacional e de desenvolvimento. Agora, parece que o foco é o azeite, a cortiça e o vinho e, independentemente dos sectores do vinho e do azeite serem dois casos de reconversão de inegável sucesso, os produtos para exportação regressam às lições de geografia da minha infância e o país parece (só parece?) voltar à pobreza triste de há 50 anos. Para completar o ramalhete ficam a faltar as minas da Panasqueira, mas parece que o ministro Álvaro Santos Pereira também tem andado a tratar disso...
1 comentário:
Parece que se esqueceram dos tomates. Talvez porque haja muita falta deles.
Quando ao investimento pedido...parece que as lojas de telemoveis (de indianos) vão aumentar uma vez que as casas de moveis (da almirante reis) já desapareceram quase todas.
Cumprimentos
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