Uma parte significativa dos depósitos nos bancos cipriotas é oriunda das máfias russas? Dizem que sim e a afirmação parece ser verdadeira. Mas uma parte não menos significativa pertencerá a empresas e cidadãos da UE, incluindo cipriotas, mas essas origens pouco vejo discriminas. No fundo, a repetida menção às máfias russas tem aqui uma função ideológica bem definida: tornar o confisco de uma percentagem dos depósitos existentes nos bancos de Chipre política e moralmente mais aceitável; apetece-me dizer, mais "tragável". Felizmente, parece não o estão a conseguir.
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