Certo, o FCP perdeu (ainda bem, tento não ser hipócrita) porque cedo ficou privado de Moutinho (pelo menos a 100%) e jogou toda a 2ª parte com dez jogadores. Pelo menos é isso que que oiço e leio na imprensa desportiva. De acordo, mas e se tentássemos ir um pouco mais longe? So what? Será que ver-se privada de um seu jogador nuclear do meio-campo, por lesão (Moutinho), e ser obrigada a jogar com apenas dez jogadores por expulsão de outro centro campista (Defour), situações em qualquer caso penalizadoras, afecta mais uma equipa que assenta o seu jogo na "posse e circulação de bola" e menos equipas que joguem em "transições rápidas", como é o caso, só para ir ao concreto, de Real Madrid e SLB. Será que imponderáveis (até certo ponto) deste tipo atingem mais no seu âmago, no "santo dos santos" da sua ideia de jogo, equipas que joguem "em posse" e não tanto as que optam preferencialmente por transições rápidas, que em casos semelhantes optam por baixar e juntar as suas linhas e tentam desequilibrar através de passes longos e de contra ataques rápidos, muitas vezes com recurso ao "um para um", situações que fazem parte do seu ADN, digamos assim? Não tenho certezas absolutas, mas parece-me o tema suficientemente interessante para valer um "post" e gastar algumas "little grey cells".
Nota: acho que as imagens do golo anulado ontem a Maicon e de um idêntico validado o ano passado no SLB-FCP vão passar a fazer parte de todos os cursos de formação de árbitros nos quais participe Pedro Proença. Pedagogia comparada...
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