Carlos Abreu Amorim, o militante do PSD oferecido em holocausto, no altar do sacrifício, em defesa de Miguel Relvas (custa-me ver alguém não desprovido de inteligência, como CAA, prestar-se a tais papéis, mas enfim...), não deixa de ter alguma razão num ponto: se o governo não se tivesse decidido, inutilmente e apenas por uma questão ideológica, para marcar território, a enfrentar o grupo Impresa, com a agravante deste ser dirigido por um antigo presidente do PSD, fundador e militante nº1 do partido, homem respeitável e respeitado em quase todos os quadrantes da sociedade portuguesa, talvez a tal "campanha" contra Miguel Relvas, de que fala CAA, não tivesse atingido as proporções actuais. Certo, mas CAA esquece-se de um "pormaior": é que ao nomear alguém com o perfil de Miguel Relvas para dirigir a privatização de um canal da RTP, e conhecendo há muito as várias opiniões, tudo o que estava em jogo e quais eram os "players" a ter em conta, o PSD e o governo cometeram um erro político de palmatória, agravado posteriormente pela sua fuga para a frente, um mal deste governo mas no qual não está só. E os erros políticos, todos eles mas principalmente os desta dimensão e primarismo, pagam-se quase sempre bem caro. Mas duvido que aprendam...
Nota: ao falar da "mais brutal campanha de que há memória", CAA está a esquecer-se da que teve por alvo José Sócrates. São estes "esquecimentos" que muito contribuem para descredibilizar a política e os políticos. CAA está pois a prestar um péssimo serviço à democracia, mas não me parece esteja muito preocupado com isso.
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