Colocado perante duas opções qual delas a pior, ambas igualmente penalizadoras para si e para o seu governo (demitir ou aceitar a demissão do ministro Miguel Relvas ou mantê-lo no governo), Pedro Passos Coelho faz aquilo que é habitual nestas circunstâncias: espera uma oportunidade que lhe permita tomar uma decisão com os menores custos possíveis para si e governo. Ou, pura e simplesmente, aguarda que o surgimento de uma "nova onda", a cavalgar por cidadãos, "media" e blogosfera, lhe permita não tomar qualquer decisão. Digamos que Relvas lhe é demasiado próximo para lhe permitir outra opção.
2 comentários:
De acordo quanto às opções de PPC.
No fundo não existe uma coisa chamada ética.
Quem devia pedir a demissão deveria ser o próprio Relvas.
Mas escroques...julgam-se intocaveis, não é ?
Cumprimentos
Mas, politicante, tb seria mtº penalizador Relvas pedir a demissão, pois seria aberto um precedente para um ministro se demitir por pressão mediática e popular. E seria tb uma cedência ao grupo Impresa. Relvas nunca deveria ter sido ministro, já o disse, e agora o problema tornou-se num "bico de obra" de resolução complicadíssima.
Cumprimentos
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