Helena Matos é como Augusto Santos Silva: se este gosta de “malhar na direita”, Helena gosta de o fazer na geração de 60 (do século XX, entenda-se). Por mim, gostaria de lembrar Helena Matos que a geração de 60 foi - como muitas asneiras pelo meio, como seria de esperar em qualquer rodopio de mudança - aquela que lutou contra a ditadura e foi sacrificada numa guerra colonial sem sentido; que, nos USA, lutou contra a segregação, pelos direitos cívicos e contra a guerra do Vietnam; em Praga contra os tanques soviéticos; foi a geração do “rock and roll”, da libertação sexual, do movimento hippie, do psicadelismo, do Maio 68; do “Cinema Novo” e da recuperação dos clássicos americanos da 7ª arte; que mudou o modo de vestir, de viver e de pensar. Foi a geração que chegou à Lua e evitou conflitos à escala mundial como os dos 50 anos anteriores. E assim sucessivamente!
Lendo Helena Matos chegamos à conclusão que será talvez dessas mudanças que o seu conservadorismo se queixa; mas lendo um pouco melhor somos forçados a concluir que falta ao seu texto dimensão para tal. Como podemos ler no final do seu artigo, queixa-se apenas de uma coisa: da sua carteira, do seu cartão de crédito e da sua conta bancária. Convenhamos que é legítimo; mas está ao nível de dona de casa de bata a queixar-se da “carestia” e do “isto cada vez está pior”! Mas bem vistas as coisas, não seria de esperar muito mais.
Lendo Helena Matos chegamos à conclusão que será talvez dessas mudanças que o seu conservadorismo se queixa; mas lendo um pouco melhor somos forçados a concluir que falta ao seu texto dimensão para tal. Como podemos ler no final do seu artigo, queixa-se apenas de uma coisa: da sua carteira, do seu cartão de crédito e da sua conta bancária. Convenhamos que é legítimo; mas está ao nível de dona de casa de bata a queixar-se da “carestia” e do “isto cada vez está pior”! Mas bem vistas as coisas, não seria de esperar muito mais.
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