Nada que constitua enorme novidade, mas é sempre interessante lembrá-lo... Nos últimos tempos, a “despesa” da oposição à direita, o seu “front line”, tem sido mais assumida por economistas, comentadores, jornalistas e “media” desse espaço político (quase me interrogo se existirão outros) do que propriamente por dirigentes e/ou membros do grupo parlamentar do PSD. Mais ainda, em termos ideológicos, assumindo posições muito mais próximas da direita “pura e dura” do que daquela que tem sido, tradicionalmente, a linha política de centro-direita maioritária no PSD.
Não admira. Primeiro, porque tal tipo de ideário parece-me ser bem mais eficaz na mobilização de uma “vanguarda” (como todas elas, reduzida em número mas activa e mobilizadora) do que um discurso mais centrista. Em segundo lugar, porque o PSD “oficial” não se pode permitir a assumir determinado tipo de ideias e a utilizar uma linguagem mais extremada ou pessimista, do tipo muito em voga de finis patriae. Em terceiro lugar, porque economistas,comentadores, jornalistas e “ofícios correlativos”, bem como os “media” onde expressam opinião, ainda são vistos por muitos como arautos e terreno da neutralidade (oh!, santa inocência!...). Por último, porque o indispensável apoio ao governo em assuntos essenciais para a governação, tal como o orçamento (e outros), não permite ao PSD “oficial” grande à vontade nem toda a latitude na expressão do combate político.
Não admira. Primeiro, porque tal tipo de ideário parece-me ser bem mais eficaz na mobilização de uma “vanguarda” (como todas elas, reduzida em número mas activa e mobilizadora) do que um discurso mais centrista. Em segundo lugar, porque o PSD “oficial” não se pode permitir a assumir determinado tipo de ideias e a utilizar uma linguagem mais extremada ou pessimista, do tipo muito em voga de finis patriae. Em terceiro lugar, porque economistas,comentadores, jornalistas e “ofícios correlativos”, bem como os “media” onde expressam opinião, ainda são vistos por muitos como arautos e terreno da neutralidade (oh!, santa inocência!...). Por último, porque o indispensável apoio ao governo em assuntos essenciais para a governação, tal como o orçamento (e outros), não permite ao PSD “oficial” grande à vontade nem toda a latitude na expressão do combate político.
Perfeitamente legítimo, claro, mas convém sempre ter os factos bem presentes.
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