Contrariamente ao que parece pensar Jorge Jesus com as suas hesitações na pré-época, não é fundamentalmente o sistema de jogo (4x4x2; 4x3x3, etc) que as ausências de Ramires e Di Maria põem em causa, mas sim algo mais profundo: alguns dos princípios essenciais (transições rápidas, jogo profundo e esticado pelo flancos) que fizeram o sucesso da equipa na época passada. Sem aqueles dois jogadores, mas com Gaitán e as duplas actualmente possíveis no flanco direito (Maxi e Amorim ou Martins), a equipa não só perde essa profundidade pelos flancos como tem tendência para privilegiar a posse e circulação de bola em detrimento das transições rápidas, o jogo em tabelas e desmarcações em curtos espaços de terreno mais centrais em prejuízo de um futebol mais explosivo, acutilante e aberto que era o de Ramires e Di Maria.
Estes são os problemas, com alguma autonomia face ao sistema de jogo (seja ele o 4x4x2, o 4x3x3, o 4x1x3x2 ou qualquer outro) e que o precedem, e daí o ter-se visto ontem a equipa como que “apática e abúlica” (como diria Alves dos Santos). Por sobrecarga de pré-época? Quase de certeza; mas também como que perdida e confusa nos princípios orientadores do seu jogo (um pouco "lost in translation") e na sua compatibilidade com os jogadores que a compõem.
Em devido tempo, já o tinha previsto aqui!
Estes são os problemas, com alguma autonomia face ao sistema de jogo (seja ele o 4x4x2, o 4x3x3, o 4x1x3x2 ou qualquer outro) e que o precedem, e daí o ter-se visto ontem a equipa como que “apática e abúlica” (como diria Alves dos Santos). Por sobrecarga de pré-época? Quase de certeza; mas também como que perdida e confusa nos princípios orientadores do seu jogo (um pouco "lost in translation") e na sua compatibilidade com os jogadores que a compõem.
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