No “Jogo Jogado” de ontem, dos raros programas sobre futebol a que vale a pena estar atento, Luís Freitas Lobo levantava a questão, com a qual concordo, de não fazer qualquer sentido o mercado de transferências estar aberto até 31 de Agosto, data em que todos os campeonatos europeus estão já a disputar-se. Acrescento algo mais: à semelhança do que já acontece com os jogos das suas competições, incluindo as fases de apuramento para Europeus e Mundiais (selecções), a UEFA deveria determinar, uniformizando, as datas de início e fim das ligas profissionais dos países que a integram, apenas com os desfasamentos, que já acontecem, relacionadas com condições climatéricas extremas de alguns desses países. Em função do calendário assim definido, estabeleceria então o período autorizado para transferências, em princípio cingido ao tempo de pausa das ligas europeias. Tudo ficaria bem mais claro.
2 comentários:
Ora ái está uma opinião que me admirou caro JC,
Acho que do modo que tudo avança e evolui, o futebol tem que se preparar para acabar o período autorizado para transferências, que quanto amim tende a ser livre.
É assim no restante mercado de trabalho. As sucessivas alterações por implicações de liberdade (tipo Bosman) são disso indício inegável.
Há-que preparar-se que a resistência não vai durar muito.
Penso eu de que.
Cumprimentos
Não pode ser livre. V. veria durante a disputa dos campeonatos alguns clubes a contratarem jogadores de clubes concorrentes para os enfraquecerem. E um dia jogariam pelo clube A e noutro pelo B. Já considero mesmo o período de Janeiro bastante questionável. Nem NBA, onde estas coisas são feitas "a sério", as coisas se passam do modo que refere. Pelo contrário, existem legislação e regulamentos bem apertados ("draft", tectos salariais, etc)
Cumprimentos, carago! (carago, não. Carago!)
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