José Mourinho explica assim, “preto no branco” e em muito poucas palavras, porque o “bloco” médio/baixo de Quique Flores e o apenas ensaiado 4x3x3 de Jorge Jesus no SLB, o 3x5x2 de Co Adriaanse no FCP dificilmente poderiam vingar e ter sucesso: vão contra a cultura dos respectivos clubes, as sua personalidades, a imagem que os seus sócios, adeptos e restantes interessados no clube ("shareholders" e "stakeholders") têm deste. Também o modo como estas duas equipas têm de jogar no campeonato português face ao modelo de jogo dominante que vão encontrar nos adversários. Explica também muitas das razões do sucesso do SLB da época passada: um futebol atacante e empolgante, de transições rápidas, baseado num 4x4x2 com largura, profundidade e uma referência de área. Algo que desde há décadas tem sido o "ex-libris" do clube e que é perfeitamente adequado para resolver 95% dos problemas que a equipa encontra ao longo da época.
Uma excelente lição de José Mourinho, pois claro! E válida para todas as organizações!
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