Na última dúzia de anos, o CDS já foi quase tudo o que a direita pode ser: democrata-cristão (ou social-cristão), liberal na economia (que não nos costumes) e agora parece ensaiar uma versão do “Le Penismo” à portuguesa, enxertado num “neo-poujadisme” serôdio. O apelo plebiscitário actual é apenas a consequência lógica deste seu último “posicionamento”.
Tudo isto se passa, claro, mantendo o mesmo líder e mais ou menos inalterado o pessoal dirigente, o que nada abona em favor da sua coerência e consistência ideológicas.
Claro que quase ninguém mantém com uma “marca” assim uma relação de longo termo, de fidelização, não sabendo muito bem o que vai receber em troca. O CDS tornou-se deste modo uma “promotional-discount brand”, um produto cuja compra depende quase sempre das condições de ocasião...
Tudo isto se passa, claro, mantendo o mesmo líder e mais ou menos inalterado o pessoal dirigente, o que nada abona em favor da sua coerência e consistência ideológicas.
Claro que quase ninguém mantém com uma “marca” assim uma relação de longo termo, de fidelização, não sabendo muito bem o que vai receber em troca. O CDS tornou-se deste modo uma “promotional-discount brand”, um produto cuja compra depende quase sempre das condições de ocasião...
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