Todos já percebemos desde há alguns anos que a Justiça, em total promiscuidade com os “media”, se transformou em campo de luta política e coutada de interesses corporativos. Não me parece valha muito a pena escarafunchar mais no assunto, pois nada disto constitui novidade e a situação é desde há muito por demais clara.
O que valeria a pena – isso sim – e se tornaria urgente e indispensável saber seria o que o governo e o principal partido da oposição têm a propor para acabar, mesmo que a prazo, com tal estado de coisas. E sobre isso o silêncio é ensurdecedor. Não admira: em primeiro lugar porque a criatura acabou por ganhar alguma autonomia e passou, pelo menos em parte, a dominar o criador; em segundo lugar porque se PSD tem vindo a lucrar algo com a situação, o PS espera vir a fazê-lo no futuro. E, nesta situação de equilíbrio pelo terror, tal qual como nos tempos da “guerra-fria” quem ceder em primeiro lugar arrisca-se a perder.
O que valeria a pena – isso sim – e se tornaria urgente e indispensável saber seria o que o governo e o principal partido da oposição têm a propor para acabar, mesmo que a prazo, com tal estado de coisas. E sobre isso o silêncio é ensurdecedor. Não admira: em primeiro lugar porque a criatura acabou por ganhar alguma autonomia e passou, pelo menos em parte, a dominar o criador; em segundo lugar porque se PSD tem vindo a lucrar algo com a situação, o PS espera vir a fazê-lo no futuro. E, nesta situação de equilíbrio pelo terror, tal qual como nos tempos da “guerra-fria” quem ceder em primeiro lugar arrisca-se a perder.
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