Uma economia que cresce ou diminui o seu ritmo de decrescimento é sempre, na actual conjuntura, uma boa notícia. Excepto para o PCP e a CGTP, que não podendo negar as evidências colocam em causa a honestidade estatística.
Um valor de desemprego em progressão é sempre, nas actuais circunstâncias, uma má notícia, não negando neste particular o PCP e a CGTP a validade dos números. Uma questão de conveniência, pois claro.
Mas tal como numa empresa em expansão do seu volume de negócios é essencial verificar de onde vem esse crescimento - se de novos produtos, se de melhor comportamento dos existentes e do seu “core business”, se de novos mercados em expansão ou do aumento da quota de mercado nos existentes, se de novos clientes conquistados ou do desenvolvimento dos negócios com os existentes, etc, etc – para definição ou correcção de estratégias de negócio, também ao nível macro-económico não é indiferente saber o que faz a economia decrescer a menor ritmo ou o desemprego aumentar. Sabê-lo pode transformar as boas notícias em “não tão boas” ou as más em “nem assim tão más”.
Será por isso conveniente saber de onde vem a tão falada recuperação da economia portuguesa no 2º trimestre deste ano. Das exportações? Do mercado interno? Neste caso do consumo das famílias ou do Estado? Da preparação da actividade sazonal do Verão? Gerado por empresas competitivas em sectores da economia do conhecimento? De novas encomendas (porventura esporádicas) dos sectores tradicionais? Da construção? Idem em relação ao agravamento do desemprego, sendo curial saber onde foi originado e que grupo etário ou sexo ele mais atingiu. Determinar se tem origem em muitas pequenas empresas ou em um número restrito de grandes, qual o grau de formação escolar e/ou profissional dos atingidos, etc, etc.
Só a partir desta análise será possível ter uma visão que nos possibilite uma ideia mais precisa do que se poderá vir a passar, do futuro que virá (e mesmo assim...). Até lá, digamos que a cena internacional dá para não sermos demasiado pessimistas e que José Sócrates irá a votos ainda sem os números do 3º trimestre. Digamos que não é bem um faisão, nem sequer uma perdiz. Apenas um pequeno pardal que, sejamos justos, também fez algum esforço por agarrar.
Um valor de desemprego em progressão é sempre, nas actuais circunstâncias, uma má notícia, não negando neste particular o PCP e a CGTP a validade dos números. Uma questão de conveniência, pois claro.
Mas tal como numa empresa em expansão do seu volume de negócios é essencial verificar de onde vem esse crescimento - se de novos produtos, se de melhor comportamento dos existentes e do seu “core business”, se de novos mercados em expansão ou do aumento da quota de mercado nos existentes, se de novos clientes conquistados ou do desenvolvimento dos negócios com os existentes, etc, etc – para definição ou correcção de estratégias de negócio, também ao nível macro-económico não é indiferente saber o que faz a economia decrescer a menor ritmo ou o desemprego aumentar. Sabê-lo pode transformar as boas notícias em “não tão boas” ou as más em “nem assim tão más”.
Será por isso conveniente saber de onde vem a tão falada recuperação da economia portuguesa no 2º trimestre deste ano. Das exportações? Do mercado interno? Neste caso do consumo das famílias ou do Estado? Da preparação da actividade sazonal do Verão? Gerado por empresas competitivas em sectores da economia do conhecimento? De novas encomendas (porventura esporádicas) dos sectores tradicionais? Da construção? Idem em relação ao agravamento do desemprego, sendo curial saber onde foi originado e que grupo etário ou sexo ele mais atingiu. Determinar se tem origem em muitas pequenas empresas ou em um número restrito de grandes, qual o grau de formação escolar e/ou profissional dos atingidos, etc, etc.
Só a partir desta análise será possível ter uma visão que nos possibilite uma ideia mais precisa do que se poderá vir a passar, do futuro que virá (e mesmo assim...). Até lá, digamos que a cena internacional dá para não sermos demasiado pessimistas e que José Sócrates irá a votos ainda sem os números do 3º trimestre. Digamos que não é bem um faisão, nem sequer uma perdiz. Apenas um pequeno pardal que, sejamos justos, também fez algum esforço por agarrar.
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