Na vida normal, a das pessoas comuns, é vulgar clubes de futebol aliciarem jogadores de equipas adversárias para mudarem de emblema. Todos os anos isso acontece e é anunciado nas páginas dos jornais, constituindo novela de entretenimento do defeso e fonte lucrativa da imprensa desportiva. Aliás, em muitos países, como no Reino Unido, existe até regulamentação que estabelece as respectivas normas legais.
Na vida normal, a das pessoas comuns, é prática no mercado empresarial as organizações aliciarem trabalhadores da concorrência para uma mudança de emprego, sejam directores, executivos, quadros, técnicos ou meros executantes. É bom que isso aconteça, pois esse é um dos modos de progressão na carreira e na sociedade e também de premiar os mais competentes e que mais se distinguem nas suas profissões. Também de promover as melhores empresas e de as fazer progredir. Está assumido que a confidencialidade é norma a ser seguida nesse tipo de assuntos e nunca ninguém pôs em causa tais procedimentos.
Na vida normal, a das pessoas comuns, as vedetas da rádio e TV, também muitos jornalistas da imprensa, mudam frequentemente de patrão. Em Portugal, da SIC para a RTP, de alguma destas para a TVI, desta para qualquer das outras e "ipso facto, vice-versa e paralelamente". As revistas do “coração” fazem mesmo disso capas e preenchem páginas intermináveis com tais “mexericos”. Nunca vi ninguém vir a público reclamar, ficar escandalizado ou queixar-se à entidade patronal com a qual tem contrato. Ou, vamos lá, à sempre tão propensa ao ridículo ERC.
No entanto, na vida “anormal”, preenchida pelos políticos que são gente de excelsas virtudes, direi mesmo candidatos a virgens vestais ou com direito a futuro lugar na santidade quiçá com ajuda adequada junto do Espírito Santo por intervenção do Sr. cardeal Saraiva Martins, estas práticas, aceites na sociedade, são repudiadas aos gritos de “vade retro, t’arrenego, satanás” e a menina Amaral Dias não é capaz de guardar delas o seu sacrossanto dever de confidencialidade. Normalmente, eu, cidadão comum que vivo uma vida normal, começo por desconfiar de gente assim, que gosta de alardear em público tão excelsas virtudes. Vícios privados? Espero bem que sim, pois, como pessoa comum e como tal condenada às profundezas do inferno, partilhá-lo com a visão, mesmo que fugaz e esporádica, da menina Amaral Dias sempre contribuiria para me amenizar as duras penas.
Na vida normal, a das pessoas comuns, é prática no mercado empresarial as organizações aliciarem trabalhadores da concorrência para uma mudança de emprego, sejam directores, executivos, quadros, técnicos ou meros executantes. É bom que isso aconteça, pois esse é um dos modos de progressão na carreira e na sociedade e também de premiar os mais competentes e que mais se distinguem nas suas profissões. Também de promover as melhores empresas e de as fazer progredir. Está assumido que a confidencialidade é norma a ser seguida nesse tipo de assuntos e nunca ninguém pôs em causa tais procedimentos.
Na vida normal, a das pessoas comuns, as vedetas da rádio e TV, também muitos jornalistas da imprensa, mudam frequentemente de patrão. Em Portugal, da SIC para a RTP, de alguma destas para a TVI, desta para qualquer das outras e "ipso facto, vice-versa e paralelamente". As revistas do “coração” fazem mesmo disso capas e preenchem páginas intermináveis com tais “mexericos”. Nunca vi ninguém vir a público reclamar, ficar escandalizado ou queixar-se à entidade patronal com a qual tem contrato. Ou, vamos lá, à sempre tão propensa ao ridículo ERC.
No entanto, na vida “anormal”, preenchida pelos políticos que são gente de excelsas virtudes, direi mesmo candidatos a virgens vestais ou com direito a futuro lugar na santidade quiçá com ajuda adequada junto do Espírito Santo por intervenção do Sr. cardeal Saraiva Martins, estas práticas, aceites na sociedade, são repudiadas aos gritos de “vade retro, t’arrenego, satanás” e a menina Amaral Dias não é capaz de guardar delas o seu sacrossanto dever de confidencialidade. Normalmente, eu, cidadão comum que vivo uma vida normal, começo por desconfiar de gente assim, que gosta de alardear em público tão excelsas virtudes. Vícios privados? Espero bem que sim, pois, como pessoa comum e como tal condenada às profundezas do inferno, partilhá-lo com a visão, mesmo que fugaz e esporádica, da menina Amaral Dias sempre contribuiria para me amenizar as duras penas.
7 comentários:
Nenhum personagem desta novela merece qualquer entusiasmo, político ou qualquer outro, da minha parte. É lamentável de mais para que seja verdade e o acontecer na "estação estúpida" não justifica tudo. Mas diga-se: o que a pequena fez, disse, insinuou, coloca-a numa plataforma abaixo de qualquer coisa que nem nome lhe sei dar...
Deixa-me que te diga, não vejo qualquer problema em alguém de um partido aliciar um membro de um outro. Principalmente, sabendo que esse membro já tinha pareticipado na campanha de um candidato à PR pelo partido "aliciador" e estava, em alguma medida, em conflito c/ o partido do qual faz parte. Não percebo, por isso, pq o PS, logo que a JAD veio expor o assunto para a praça pública, não o assumiu c/ simplicidade: "sim, quisémos saber da sua disponibilidade, não se mostrou disponível, ponto final. Assim deveria o PS ter agido: com naturalidade.
Errata: participado
Ora bem! Eu escreveria exactamente isto, se tivesse tido paciência e savoir-fair.
Só me resta agradecer-lhe, Óscar!
o que acho graça é dar importância ao assunto. até parece que não há mais nada de importante para os senhores "jornalistas".
LT
LT: Em parte é verdade o que dizes: é um "fait-divers". Mas tb um assunto algo revelador de um "way of doing the things" que define mtº a sociedade portuguesa: menoridade mental, hipocrisia, "petite politique" e tudo o resto que me dispenso de enumerar.
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