terça-feira, agosto 18, 2009

Sugestões de Verão (que não se arrependem)

Recomendar leituras de Verão em época multimédia seria não só demasiado déjà vue como, principalmente, demasiado redutor. Por isso, à míngua de motivos de interesse para um post num dia relativamente ocupado (não, não me interessam nada as especulações sobre uma presidência eventualmente “escutada”, o que só serve para atestar a menoridade política de quem a ocupa), aqui vão algumas sugestões para as férias que poderão ser obtidas em diversos suportes.

Tenho aproveitado para rever (pela 5º vez!) “Brideshead Revisited”, não conseguindo evitar que o último episódio continue a deixar-me com um nó na garganta. Altura agora para me apetecer ler o romance original de Evelyn Waugh, do qual existe uma tradução portuguesa editada pela Relógio de Água (€20). Estou bem curioso e acho estou agora preparado para a ler, ao mesmo tempo que irei recordando as imagens de Irons, Diana Quick (muito melhor do que bonita), Anthony Andrews e do Castle Howard.

Revisões por revisões, a primeira de uma das minhas séries favoritas, na memória desde o início dos anos noventa quando passou na RTP2. Chama-se “The Camomile Lawn” (ignoro qual o título com que passou em Portugal e não existe edição portuguesa) e recebi-a agora via Amazon. Duas curiosidades: Claire Bloom é comum a estas duas séries (era Teresa Marchmain em “Brideshead...”) e Rebecca Hall, estrela, a par de Scarlett Johanssen, no “Vicky Cristina Barcelona” de Woody Allen, é, ainda com apenas 10 anos, a jovem Sophy de “The Camomile Lawn”. Veremos se a revisão da série me remete para o desejo de leitura do romance de Mary Wesley, do qual acho não existe edição portuguesa.

Ao género “quem comprou estes comprou também”, lembro-me de sugerir “The Go-Between” de L. P. Hartley (existe uma tradução portuguesa, mas o original lê-se com facilidade) ou de Joseph Losey, este com a lindíssima Julie Christie no seu esplendor.

Reparo bem que todos eles têm o seu quê de trágico, pouco adequado à estação que se quer “silly”. Bom... mas o Natal é ou não sempre que um homem quiser (frase que, aliás, detesto...)?

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