Agora que PS e PSD já editaram os respectivos programas eleitorais, multiplicam-se as análises comparativas para concluir se, das semelhanças e diferenças notadas, um governo de “Bloco Central” pode vir e ser realidade. É o caso, por exemplo, o “i” de hoje.
Disparate: existindo um acordo de princípio quanto ao regime (e esse existe), qualquer coligação resulta muito mais de um interesse político conjuntural das partes (neste caso, partidos) do que de qualquer similitude de programas. Ou será que a coligação (“Compromisso Histórico”) que “de facto” governou a Itália durante pelo menos duas décadas, entre o PCI e a Democracia Cristã italiana, teve fundamentalmente a ver com a similitude dos seus programas? E, se quisermos falar de alianças entre Estados, que dizer do Pacto Germano-Soviético de 1939?
Disparate: existindo um acordo de princípio quanto ao regime (e esse existe), qualquer coligação resulta muito mais de um interesse político conjuntural das partes (neste caso, partidos) do que de qualquer similitude de programas. Ou será que a coligação (“Compromisso Histórico”) que “de facto” governou a Itália durante pelo menos duas décadas, entre o PCI e a Democracia Cristã italiana, teve fundamentalmente a ver com a similitude dos seus programas? E, se quisermos falar de alianças entre Estados, que dizer do Pacto Germano-Soviético de 1939?
Sem comentários:
Enviar um comentário