Até há uma semanas, cinco ou seis, se fosse um dos votantes para o “melhor jogador do ano” não hesitaria em votar em Cristiano Ronaldo, mesmo apesar do Europeu relativamente sobre o fraco que realizou. Hoje, em idênticas circunstâncias por certo o não faria, depois da interminável novela que ele, o seu empresário e o Real Madrid têm vindo a protagonizar. Sim, eu sei que o dinheiro vale muito e Cristiano pensa que se protagonizasse a mais cara transferência de sempre isso seria um marco na sua carreira e no caminho para ser considerado “o melhor do mundo”. Que Madrid não é Manchester. Que uns milhões de euros e o protagonismo assumido dariam muito jeito à “vidinha” de Jorge Mendes, que está a prestar um mau serviço ao seu cliente Cristiano. Que, que e também mais que... Mas também sei que para eleger o “melhor do mundo” não chega o comportamento em campo; estamos a estabelecer um padrão, a dar um exemplo e para isso torna-se absolutamente necessário entrar também em consideração com valores éticos, comportamentais e sociais, principalmente os assumidos no exercício da sua profissão e com ela relacionados, e aí Cristiano tem vindo a perder em toda a linha. Por isso, não merece mais a eleição e acho (espero) os votantes tenham também isso em conta.
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