Por muito que a selecção de futebol de Espanha seja tradicionalmente formada por jogadores das suas várias nacionalidades (nas épocas áureas do futebol basco estes estavam, frequentemente, mesmo em maioria), o que é um facto é que o apoio popular ao seu desempenho está muito longe de ser unânime, ou perto disso. Mesmo hoje, com a Espanha campeã da Europa, os esforço dos jornais castelhanos para mostrarem unidade no apoio à selecção e as tentativas muito meritórias do rei Juan Carlos, da família real e do presidente do governo, José Luís Rodriguez Zapatero, para aproveitarem a oportunidade, o que é um facto é que, como já aqui mencionei, numa cidade de 1.5 milhões de habitantes como Barcelona, e com uma área metropolitana onde vivem 3.0 milhões, apenas pouco mais de 10 mil pessoas vieram para a rua festejar. 10% da normal assistência a um jogo do Barça! Como termo de comparação, numa média cidade como Granada, e segundo o “Público de hoje, estiveram 30 mil nas ruas. Mas, mais evidente é o que se passou em Bilbau, a maior cidade basca com cerca de 350 mil habitantes (seria a 2ª cidade portuguesa) e uma área metropolitana com cerca de 1 milhão, onde, também de acordo com o mesmo “Público”, mil pessoas (corajosas, acrescento) festejaram nas ruas. Disse bem: mil!, não se enganou a ler... Quem quiser comparar, agora que vem aí o “Tour”, veja na televisão as etapas dos Pirinéus e tente calcular o número de espectadores que envergam camisolas da principal equipa basca e empunham Ikurriñas. Espanha...
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