A identidade de uma equipa é algo de estrutural, e a adaptação dessa identidade às características do adversário, como é fácil de entender, constitui algo de conjuntural. Preparar e implementar essa adaptação mantendo a respectiva identidade, ou até reforçando-a nos jogos mais decisivos, significa manter o que é essencial modificando o que pode ser considerado pontual e adaptável, reforçando as hipóteses de sucesso. É, pois, uma atitude que revela inteligência. Mudar de identidade, descaracterizando a equipa, além de revelar provincianismo e um complexo de inferioridade notório, significa sacrificar a estratégia à táctica, o essencial ao acessório. É revelador de falta de inteligência e conduz normalmente ao descalabro. Para além dos eventuais prejuízos desportivos, podia, e poderá, ter conduzido o Benfica á perda de um ou dois milhões de euros de receitas.
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