Andamos todos por aqui entretidos a discutir a vida sexual (desculpem, académica) do 1º ministro e de repente damos de caras com esta notícia:
“A autarquia de Paredes vai construir um parque industrial para o sector automóvel. O objectivo é criar condições para a instalação de empresas do sector, escolas técnicas e ainda uma pista de automobilismo capaz de receber treinos de Fórmula 1. A pista deverá ser concebida pelos homens do patrão da F1, o conhecido Bernie Ecclestone. O investimento, numa primeira fase, é da ordem dos cinco milhões de euros.” (“Semanário Económico”, 13.04.07)
Acho que nada de melhor poderia existir para nos trazer imediatamente de volta, de modo brutal, a esta nossa realidade provinciana, da falta de rigor, do desperdício, do alheamento da realidade do mundo e da vida, das decisões centradas em ideias fantasistas de quem – lá na “terrinha” - se acha o centro do mundo e da inteligência indígena, perante os salamaleques dos subservientes do costume e a ideia, mil vezes repetida, de que “quer pôr Paredes no mapa”. Pois já viram bem o que seria ter o Fernando Alonso a curvar em derrapagem controlada lá em Paredes? Quantos espanhóis isso iria trazer lá do Principado das Astúrias que até nem é assim tão longe? De facto, talvez o “Semanário Económico” nos esteja a fazer um favor ao publicar a notícia, pois ela poderá muito bem ter o condão de alertar quem de direito para o enorme disparate, já que chamar à realidade luminárias de onde partiu tal ideia deve ser tarefa bem impossível, condenada ao insucesso.
Regionalização? Não, obrigado!!!
“A autarquia de Paredes vai construir um parque industrial para o sector automóvel. O objectivo é criar condições para a instalação de empresas do sector, escolas técnicas e ainda uma pista de automobilismo capaz de receber treinos de Fórmula 1. A pista deverá ser concebida pelos homens do patrão da F1, o conhecido Bernie Ecclestone. O investimento, numa primeira fase, é da ordem dos cinco milhões de euros.” (“Semanário Económico”, 13.04.07)
Acho que nada de melhor poderia existir para nos trazer imediatamente de volta, de modo brutal, a esta nossa realidade provinciana, da falta de rigor, do desperdício, do alheamento da realidade do mundo e da vida, das decisões centradas em ideias fantasistas de quem – lá na “terrinha” - se acha o centro do mundo e da inteligência indígena, perante os salamaleques dos subservientes do costume e a ideia, mil vezes repetida, de que “quer pôr Paredes no mapa”. Pois já viram bem o que seria ter o Fernando Alonso a curvar em derrapagem controlada lá em Paredes? Quantos espanhóis isso iria trazer lá do Principado das Astúrias que até nem é assim tão longe? De facto, talvez o “Semanário Económico” nos esteja a fazer um favor ao publicar a notícia, pois ela poderá muito bem ter o condão de alertar quem de direito para o enorme disparate, já que chamar à realidade luminárias de onde partiu tal ideia deve ser tarefa bem impossível, condenada ao insucesso.
Regionalização? Não, obrigado!!!
1 comentário:
Achei este seu post particularmente interessante. É mais um daqueles casos em que põe o dedo exactamente na ferida.
E como dói!!!!
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