Ora nem mais, dizia um dos meus avôs quando concordava com alguma coisa que um dos netos dizia. E é esse mesmo tipo de concordância que agora expresso para com Ferreira Leite e que há dois dias, neste "post", já tinha tentado explicar quando afirmava, referindo-me aos governos, que me "estava nas tintas" para que tivessem ou não a chamada "sensibilidade social" e que o que queria era "um Estado e governos que, por ideologia e convicção, assumam e implementem políticas que tornem o país mais desenvolvido e mais igualitário, mais culto e instruído, mais solidário sem perda do individualismo e da livre iniciativa de cada um, que elimine a pobreza, que dê oportunidades aos cidadãos - mesmo àqueles que têm problemas graves - para desenvolverem todas as suas potencialidades e capacidades, que premeie os melhores sem deixar de permitir que todos progridam".
Digamos que foi uma plataforma deste tipo que esteve na base do desenvolvimento da nossa democracia e da integração europeia que a consolidou, congregando à sua volta pelo menos 80% dos portugueses. Fez bem Ferreira Leite em a ter recordado, tão esquecido ela anda e tão posta em causa tem vindo a ser pelas "vanguardas iluminadas" do ultra-liberalismo.
Sem comentários:
Enviar um comentário