O facto de o Partido Socialista se ter visto na necessidade de deixar escapar uma "inconfidência" sobre o tom "duro" da carta/resposta de António José Seguro à proposta de Passos Coelho para uma "refundação" do MoU diz bem do desconforto do partido face ao assunto, da insegurança da direcção de Seguro e da dificuldade que o PS tem tido em definir, ao longo deste tempo, uma linha política única e coerente face à crise da dívida e à "austeridade". Prova também que as dificuldades da direcção de Seguro não advêm apenas do facto de ter assinado e estar comprometido com o MoU; elas são bem mais profundas, estruturais e têm uma conotação ideológica bem determinada.
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