Ontem, Jorge Jesus foi inteligente, mesmo quando as coisas não lhe saíram bem. Sem confiança num meio-campo improvisado, duvidando ele pudesse pegar no jogo, preferiu jogar com Rodrigo e Lima, confiando que o recuo do primeiro pudesse compensar a tal falta de confiança que tinha num meio-campo também ele com alguma previsível falta de jogo vertical e poder atlético. Mas, claro, existe a tal lei do "cobertor" e sem Cardozo faltava presença na área, até porque Ola John, ao contrário de Nico Gaitán que gosta de caminhar para o golo, é mais extremo à moda antiga.
Como cedo se viu que, afinal, o meio-campo dava conta do recado (André Almeida jogou "certinho", Enzo Pérez encheu o campo e o Spartak não era nenhum papão - como conseguiu o SLB perder em Moscovo?), Cardozo entrou logo ao intervalo e, com ele em campo, até Ola John (uma espécie de um tal JJ - Jacinto João - que jogou no VFC - Setúbal - no início dos anos 70 do século passado) viu ali a sua oportunidade. Geriu bem o jogo, Jorge Jesus, embora o Barça nos tenha traído. Mas isso já não é responsabilidade sua.
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