Mais uma vez, uma equipa sem cabeça, à qual não bastando os problemas criados pelo adversário ainda resolveu criar outros a si própria com o lance de que resulta a expulsão de Aimar. Nos últimos jogos "fora" nunca conseguiu convencer, mesmo quando ganhou (Feira e Paços de Ferreira) com mais suor, coração e alguma sorte do que com bom futebol e cabeça. Alguém consegue ser campeão assim?
Aliás, o problema tem sido sempre o mesmo: a enorme dificuldade em criar desequilíbrios na frente contra equipas que jogam com um bloco muito baixo e com as linhas muito juntas. Gaitán tem sido quase inexistente, Bruno César não é um rompedor e Nolito só aparece a espaços. Acaba por ser Maxi, um defesa, o melhor rompedor da equipa; uma equipa que consegue ter bola, mas sem resultado práticos: zero golos em Guimarães, Coimbra e Olhão. Na Feira um auto-golo e um "penalty"; em Paços de Ferreira um golo de livre e, vá lá!, outro quando conseguiu de facto romper.
Aliás, a equipa tem vindo a perder rompedores de ano para ano: Ramires (que também equilibrava a equipa defensivamente), Di Maria, Salvio e Coentrão. Sem eles e com um "ponta de lança" como Cardozo, este modelo de transições rápidas defrontará sempre este tipo de dificuldades em jogos semelhantes.
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