Os senhores jornalistas – ou pelo menos alguns deles – acham, acham mesmo, que numa sociedade anónima com a dimensão da Taguspark campanhas de promoção como aquela que envolve a empresa e o ex-jogador de futebol Luís Figo são discutidas, de forma individualizada, nas reuniões do Conselho de Administração? Os senhores jornalistas – ou pelo menos alguns deles – acham, acham mesmo, que um Presidente de um Conselho de Administração, normalmente um cargo honorífico, tem conhecimento antecipado e aprova, uma a uma, todas as campanhas promocionais que uma sociedade anónima com a dimensão da Taguspark desenvolve e implementa, mesmo que envolvam valores significativos (e não extraordinariamente elevados, como já ouvi e li para aí)? Os senhores jornalistas – ou pelo menos alguns deles – acham, acham mesmo, que tal coisa também se passa com presidentes de Conselhos Fiscais, Assembleias Gerais e por aí fora? Os senhores jornalistas – ou pelo menos alguns deles – acham, acham mesmo, que numa empresa com a dimensão da Taguspark não existem níveis de informação, decisão e responsabilização?
Bom, se acham trata-se de um puro e simples caso de incompetência jornalística, pois talvez não tivesse sido má ideia informarem-se previamente sobre o modo de funcionamento da empresa. Se não acham e, mesmo assim, publicam a notícia sem ter isso em conta, estão, pura e simplesmente, a ser desonestos. Resta uma terceira hipótese: a Taguspark funciona mesmo assim como os senhores jornalistas acham que funciona, isto é, sem níveis de informação, responsabilização e decisão definidos e, como empresa na órbita do Estado, deve ser então denunciada por esses mesmos senhores jornalistas como empresa muito mal gerida. Vale?
Bom, se acham trata-se de um puro e simples caso de incompetência jornalística, pois talvez não tivesse sido má ideia informarem-se previamente sobre o modo de funcionamento da empresa. Se não acham e, mesmo assim, publicam a notícia sem ter isso em conta, estão, pura e simplesmente, a ser desonestos. Resta uma terceira hipótese: a Taguspark funciona mesmo assim como os senhores jornalistas acham que funciona, isto é, sem níveis de informação, responsabilização e decisão definidos e, como empresa na órbita do Estado, deve ser então denunciada por esses mesmos senhores jornalistas como empresa muito mal gerida. Vale?
3 comentários:
Basta ter visto as indigentes prestações de Mário Crespo, José Manuel Fernandes e Felícia Cabrita na Comissão de Ética do Parlamento para se ter noção do estado triste a que chegou o nosso jornalismo.
LPA
E o Parlamento... Deviam ter sido metidos na ordem!
Claro, claro, mas só falei do que me toca mais de perto.
O presidente da Comissão foi outro indigente que tudo permitiu e até se riu! Pobre diabo! Ou melhor, pobres diabos!
LT
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