A crer nesta notícia do “Público” (já só me resta um amigo que ainda acredita em tudo o que lê nos jornais...), sobre a ameaça de demissão de Teixeira dos Santos, algo me ocorre perguntar: será que algum hipotético mal-estar do ministro das finanças (a existir, frise-se) não terá já origem num orçamento de estado que terá aceite com algum desconforto (um género de “voto de vencido”) e com algumas divergência políticas com o governo do qual faz parte e que declarações desencontradas, no passado fim de semana, sobre algumas das chamadas “grandes obras públicas” podem deixar vislumbrar? Será que as declarações de hoje de Vítor Constâncio, advogando medidas mais radicais do lado da despesa e o agravamento de alguns impostos como o IVA, não se destinam, também, a vir em socorro de Teixeira dos Santos? O tempo o dirá, mas vale a pena estar atento.
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