segunda-feira, fevereiro 01, 2010

E se crescessem?

Um jornalista (Mário Crespo) que se tem distinguido como adversário do actual governo (o que é perfeitamente legítimo) e, até, do regime (igualmente legítimo) vem queixar-se publicamente num “site” ligado ao principal partido da oposição de alguém não nomeado ter ouvido num restaurante uma conversa entre o primeiro-ministro e vários dos seus ministros mencionando o seu nome como uma voz a “calar”. Alguns “media” pegam no assunto e fazem dele “manchete”. Outros discutem-no. A direcção do sindicato dos jornalistas resolve mesmo emitir uma nota oficial. Para o ramalhete ficar completo só faltava agora o governo pronunciar-se sobre o assunto. E se crescessem?

8 comentários:

ié-ié disse...

É a debilidade mental do Crespo a alastrar-se qual virus...

O homem até já está com ar acabrunhado! Já nem diz Freepoooooort!

Tenham juízo!

LT

JC disse...

Não conheço o QI do Mário Crespo e reservo a minha opinião s/ ele, aliás pouco relevante para o caso. Mas, independentemente disso, como é possível que um assunto que nasce do facto de Mário Crespo ter dito que alguém (quem?) ouviu o 1º ministro e alguns ministros terem dito "isto e aquilo" à mesa de um restaurante, algo que nunca poderá ser confirmado, já tomou esta proporção) - depois de ter escrito o "post" já chegou tb a nota da Dir. Info da SIC. Devem ter todos 12 anos de idade! É isto o jornalismo?

ié-ié disse...

Já percebi esta coisa do Crespo. Tem um livro de "crónicas" para sair...

LT

johnny deep disse...

Ya, vocês são todos bué da crescidos. E ninguém estranha que o primeiro ministro se dê ao luxo de questionar directamente um responsável de uma tv sobre os artigos de opinião de um assalariado? Ninguém axa estranho k o primeiro ministro insulte quem bem lhe apetece em publico e tente condicionar o que se escreve e publica sobre ele?
E se crescessem vocês?

JC disse...

É capaz de isso ter o seu peso, LT.

JC disse...

Caro Johnny Deep: encontrará aqui no "blogue" matéria suficiente para verificar que se critica o 1º ministro (ou qualquer outra pessoa) sempre que o seu comportamento é digno de crítica. Inclusivamente em alguns dos casos que cita. Mas não acha que antes de o fazer é preciso confirmar os factos criticáveis? Neste caso, para além de alguém que Mário Crespo diz ter ouvido, o que não é admissível como prova nem sequer como indício, que mais tem? Nada. É fácil julgar as pessoas na praça pública.

johnny deep disse...

Já leu com atenção o Expresso hoje? Aqui: http://aeiou.expresso.pt/socrates-queixou-se-de-crespo-a-director-da-sic=f561406

JC disse...

Li agora por sua indicação. Mtº obrigado, já que o conteúdo da notícia pode ser importante. Mas manda-me a prudência aguardar c/ interesse por futuros desenvolvimentose, e que as testemunhas de viva voz se pronunciem.