No “Da Literatura”, Eduardo Pitta tenta explicar a Henrique Raposo e a alguns sectores da direita política que têm vindo a apelar à demissão de José Sócrates quais os mecanismos e prazos legais e constitucionais que presidem à dissolução da Assembleia da República por parte do Presidente. Não vale a pena; perde o Eduardo Pitta o seu tempo. O que está implícito nesses apelos de alguma direita (repito: alguma) não é apenas uma opção por uma nova A.R. e por um novo primeiro-ministro, o que, concorde-se ou não com essa necessidade, seria legítimo. O que está já bastante explícito no desejo desses sectores, bem visível, aliás, no modo como se mostram incomodados com o que denominam de “formalismos”, é, isso sim, um apelo puro e simples ao “golpe de estado” comandado por Belém.
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