Nas horas que precederam o FCP-Arsenal de ontem, a discussão de momento nos “media” desportivos versava, invariavelmente, a inclusão de Hulk na equipa do FCP, tendo em atenção a sua já longa (dois meses) ausência dos relvados. Curiosamente, esgrimiam-se apenas argumentos de índole técnica, não ocorrendo a nenhuma das sumidades opinadoras que a questão pudesse ser bem outra, tendo muito mais a ver com a oportunidade de negócio do que com o rendimento técnico e físico do jogador em causa depois de prolongada paragem. Vamos pois ao que interessa...
Praticamente desde a sua chegada a Portugal, a imprensa desportiva tem dedicado uma boa parte do seu tempo a sobrevalorizar o jogador Hulk, numa demonstração clara da sua ignorância sobre o que é o futebol moderno ou da sua permanente disposição para fazer “fretes” a quem deles necessitar, neste caso, dispondo-se a tentar valorizar um activo de um clube com vista a inflacionar o seu valor de mercado. Mas, na realidade, podendo Hulk ser, por vezes, um jogador espectacular, a sua eficácia está muito longe de corresponder a essa espectacularidade: Hulk é um jogador sem escola e isso é facilmente perceptível no modo como tem dificuldade em entender os movimentos colectivos, o jogo da equipa, e a integrar-se neles. Tem deficiência técnicas evidentes, escolhe quase sempre a pior opção e, frequentemente, parece ser como que um corpo estranho ao colectivo. Acresce que nos jogos de maior exigência, aqueles que definem a categoria de um jogador e o seu verdadeiro valor de mercado, Hulk nunca até agora se destacou ou foi um jogador decisivo, fazendo a diferença. Penso que Jesualdo Ferreira e o FCP têm consciência destas suas limitações e, assim sendo, sabem que o clube só conseguirá realizar mais-valias significativas com a venda do seu passe na base de uma ou outra exibição eventualmente mais conseguida ou de um ou outro lance mais espectacular. Nunca da consistência. Acresce que Hulk arrisca também uma suspensão prolongada nas provas nacionais, o que, a acontecer, corresponderá necessariamente a uma sua desvalorização acelerada enquanto activo do clube.
É nestas circunstâncias que os jogos com o Arsenal, os únicos onde o jogador se pode exibir esta época caso o FCP seja eliminado e tendo a Champions League visibilidade internacional garantida, funcionam como uma janela de oportunidade perfeita para os desígnios da administração do clube. Ficou, no entanto, evidente o ponto fraco desta estratégia, embora ela seja talvez a única possível: a exibição do jogador, tal como em outras ocasiões semelhantes, não passou do sofrível e nem num ou noutro lance mais espectacular Hulk se fez notar. Era o esperado, mas a probabilidade, mesmo que muito baixa, de ter sido diferente terá, face aos valores em jogo, valido a assunção do risco.
Praticamente desde a sua chegada a Portugal, a imprensa desportiva tem dedicado uma boa parte do seu tempo a sobrevalorizar o jogador Hulk, numa demonstração clara da sua ignorância sobre o que é o futebol moderno ou da sua permanente disposição para fazer “fretes” a quem deles necessitar, neste caso, dispondo-se a tentar valorizar um activo de um clube com vista a inflacionar o seu valor de mercado. Mas, na realidade, podendo Hulk ser, por vezes, um jogador espectacular, a sua eficácia está muito longe de corresponder a essa espectacularidade: Hulk é um jogador sem escola e isso é facilmente perceptível no modo como tem dificuldade em entender os movimentos colectivos, o jogo da equipa, e a integrar-se neles. Tem deficiência técnicas evidentes, escolhe quase sempre a pior opção e, frequentemente, parece ser como que um corpo estranho ao colectivo. Acresce que nos jogos de maior exigência, aqueles que definem a categoria de um jogador e o seu verdadeiro valor de mercado, Hulk nunca até agora se destacou ou foi um jogador decisivo, fazendo a diferença. Penso que Jesualdo Ferreira e o FCP têm consciência destas suas limitações e, assim sendo, sabem que o clube só conseguirá realizar mais-valias significativas com a venda do seu passe na base de uma ou outra exibição eventualmente mais conseguida ou de um ou outro lance mais espectacular. Nunca da consistência. Acresce que Hulk arrisca também uma suspensão prolongada nas provas nacionais, o que, a acontecer, corresponderá necessariamente a uma sua desvalorização acelerada enquanto activo do clube.
É nestas circunstâncias que os jogos com o Arsenal, os únicos onde o jogador se pode exibir esta época caso o FCP seja eliminado e tendo a Champions League visibilidade internacional garantida, funcionam como uma janela de oportunidade perfeita para os desígnios da administração do clube. Ficou, no entanto, evidente o ponto fraco desta estratégia, embora ela seja talvez a única possível: a exibição do jogador, tal como em outras ocasiões semelhantes, não passou do sofrível e nem num ou noutro lance mais espectacular Hulk se fez notar. Era o esperado, mas a probabilidade, mesmo que muito baixa, de ter sido diferente terá, face aos valores em jogo, valido a assunção do risco.
5 comentários:
Nem mais. Vejo o Hulk como um excelente elemento da secção de pugilismo e luta livre do fêcêpê.
Tb não exagere, caro anónimo
Caro JC
Não é exagero...é apenas o humor às riscas azul e branco a funcionar. Se nos lembramos do valor da clausula de rescisão da personagem, então a hilariedade ainda é maior. O único senão da integração na secção de pugilismo e luta livre, é o de que o retorno se mede pelos estragos que provoca e não pelo "cash" gerado com a venda.
Mas para essa secção não estão lá o Fernando Madureira e as respectivas "Sturmabteilung"?
Estão, claro.
Mas convenhamos que a presença e o nome do Hulk, aumentaria o impacto mediático.
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