Perante o clima geral de suspeição gerado pelo caso das "secretas" e as promiscuidades assim desnudadas entre grupos de comunicação, jornalistas e Estado/governo(s), não me parece seja apenas a capacidade do ministro Miguel Relvas para conduzir a privatização de um canal da RTP que esteja em causa. Penso há que ir mais longe e concluir que, independentemente de questões conjunturais técnicas e/ou de mercado que a possam desaconselhar (e desaconselham), é a própria oportunidade política para a privatização que está em causa, nestas circunstâncias, independentemente de quem a possa vir a conduzir. Aconselham o bom-senso e a capacidade de gestão política que se aguardem tempos mais propícios. Não tendo eu, em termos abstractos, qualquer posição de princípio contra tal privatização, sugiro qualquer coisa como sine die. Vale?
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