Acabo de ouvir Luís Nazaré, dissertando na RTP Informação sobre o poder da "grande distribuição", mostrar-se escandalizado por não encontrar à venda nas grandes superfícies bananas da Madeira ou ananás dos Açores. Informo Luís Nazaré que compro regularmente (uma ou duas vezes por semana) bananas da Madeira numa grande superfície pertencente a um dos dois maiores operadores do sector e que o ananás dos Açores se tornou num produto "gourmet", vendido a um preço quatro ou cinco vezes superior ao ananás das Américas Central e do Sul . Não me parece, portanto, apesar da sua qualidade superior ou até por isso mesmo, seja o ananás dos Açores o tipo de produto que possa competir numa grande superfície "generalista", a não ser em períodos muito específicos (Natal, por exemplo).
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