O mínimo que se pode dizer desta afirmação de Jorge Coelho, agora do alto da sua posição de CEO da Mota-Engil onde, recorde-se, chegou por via das funções públicas que exerceu, é que é muito feio renegar e denegrir os seus. E que, partindo do princípio estaria então em pleno gozo das suas faculdades mentais - do que não duvido -, teria sido bem melhor se tivesse lembrado de fazer esta afirmação antes de ter exercido as tais funções públicas de que fala e que o guindaram à posição que hoje ocupa. Ou será que Portugal e o mundo mudaram assim tanto ao ponto de ser hoje verdade o que não o era há dez ou quinze anos? No fundo, são estas afirmações e percursos como o de Jorge Coelho (note-se que está longe de ser caso único) que acabam por contribuir para o desprestígio da vida política e de quem exerce... as tais funções públicas. De um ex-político esperar-se-ia exactamente o contrário: um apelo às participações cívica e política e um contributo para a sua valorização e prestígio. Mas pergunto-me se uma actividade política valorizada e prestigiada teria permitido a Jorge Coelho o seu conhecido percurso.
1 comentário:
Um escroque...para usar um termo civilizado.
Cumprimentos
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