Num país em que os exemplos de concertação entre empregadores e empregados são relativamente escassos e numa conjuntura em que seria necessário um esforço adicional em favor dessa mesma concertação, o governo resolve dar e apontar à sociedade um mau exemplo, lançando lenha e oxigénio para uma eventual futura fogueira em vez de aproveitar a oportunidade para pugnar por um esforço de entendimento entre as partes. Não me surpreende, e demonstra uma vez mais o voluntarismo ideológico que norteia a acção deste governo. Mas, não me surpreendendo, a decisão não deixa de ser estúpida, e constituir um enorme erro político que o país poderá vir a pagar bem caro.
2 comentários:
Caro JC
Há muito que andam entretidos, quais miudos traquinas, a pegar fogo ao circo.
A tenda começa a arder e não há extintor que valha.
O académico Álvaro ainda não deve ter entendido que não está a dar aulas (a teoria funciona sempre, e no powerpoint não há falhas) algures numa universidade em Toronto, donde não devia ter saído.
Cumprimentos
Como se dizia na vida das empresas, "o papel - agora o "powerpoint" - aceita tudo. O pior mesmo é a realidade...
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