Partindo do princípio, aliás questionável, de que os servidores do Estado ganham, em média, mais do que os seus equivalentes do sector privado (comparação também questionável dada a heterogeneidade deste sector), o que está errado não é a existência desse "prémio" salarial: é, por ausência anos a fio de uma avaliação credível que permitisse o estabelecimento de uma diferenciação por mérito, ele contemplar igualmente os bons e os maus funcionários, os competentes e os incompetentes, os trabalhadores e os preguiçosos e ser independente das condições em que esse trabalho é exercido. Pior, não me parece este governo mostre qualquer intenção de alterar este estado de coisas.
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