Segundo leio, António José Seguro "congratulou-se com o discurso de António Costa, que defendeu uma aposta clara na descentralização". Enfim... Numa conjuntura em que o país está obrigado ao cumprimento de metas muito estritas, em que os recursos são escassíssimos, o que o país menos precisa é de descentralização, o que normal e historicamente significa maior desperdício, menor rigor e menos controlo na aplicação dos ditos recursos, além de apelo acrescido ao poder negocial das corporações. Aliás, esta afirmação de Seguro é contraditória com o que tinha afirmado antes, ao salientar que os socialistas "estão ao lado do presidente quanto à urgência do país não derrapar"... "de não poder falhar".
Enfim, mais uma vez se compreende Seguro: o que é mesmo preciso é dizer qualquer coisa que possa soar como música (mesmo que desafinada...) aos ouvidos das "concelhias" que o elegeram. Mesmo que a música seja má e a partitura não tenha cons(c)erto. Entre o "flirt" com o Presidente da República e o casamento com o aparelho concelhio, para onde vai Seguro levar o PS?
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