Estas afirmações, com um claro sentido político (é bom que não se tenha medo das palavras), do Governador do Banco de Portugal, proferidas exactamente no mesmo momento em que o PSD, utilizando a linguagem popular (às vezes dá jeito), se vê obrigado a “dar a mão ao governo” para o “chumbo” da “moção de censura” do Bloco de Esquerda e em que o Ministro das Finanças é chamado a Belém, significam que a acção de desgaste do actual governo (para além, evidentemente, da que o governo faz a si próprio com escusada frequência), aproveitando as hesitações de Berlim, se passa a centrar no eixo Belém/R. do Comércio em vez de no antigo convento de S. Bento ou na S. Caetano à Lapa? Será que as coincidências são mesmo como as bruxas?
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