Esther Mucznik, da Comunidade Judaica em Portugal, declarava ontem numa qualquer estação de televisão (desculpem a falta de memória, mas acho era a TVI24) que o Estado de Israel só teria a ganhar com a implantação da democracia no Egipto e em outros países árabes. Por sua vez, podemos ler hoje no “Expresso” on line e no “Arrastão” opinião contrária expressa por Daniel Oliveira: para Israel isso seria bastante problemático. Estarão ambos errados, já que em democracia nem sempre ganham os “nossos”: no caso de Esther os que permitem que Israel oprima os palestinianos e os sujeite ao exílio e à miséria; no caso de Daniel os que se coloquem de fora da influência ocidental e obriguem os israelitas (alguém ainda pensa em tirá-los de lá?) a viver na insegurança diária. No fundo, quando falam em democracia o que ambos pretendem dizer é “os nossos democratas”. É uma “chatice” isto da democracia!
Daniel Oliveira afirma ainda: “Se a democracia se instalasse no Egipto - por vontade popular e não à bomba, como se quis no Iraque - e o dominó das ditaduras continuasse a cair tudo seria diferente”. Onde é que já ouvi isto?, mesmo se descontarmos as bombas? Pelo vistos, George W. deixou prosélitismo improvável. Ai esse voluntarismo!...
Daniel Oliveira afirma ainda: “Se a democracia se instalasse no Egipto - por vontade popular e não à bomba, como se quis no Iraque - e o dominó das ditaduras continuasse a cair tudo seria diferente”. Onde é que já ouvi isto?, mesmo se descontarmos as bombas? Pelo vistos, George W. deixou prosélitismo improvável. Ai esse voluntarismo!...
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