A menina Coppola, de quem sou seguidor atento e admirador entusiasta desde “The Suicide Virgins”, acaba de me desiludir. “Somewhere” pouco mais é do que a história, já mil vezes repetida, do pai rico, fútil e mulherengo (neste caso, estrela de cinema), ausente como é de regras nestas coisas, a quem uns dias na companhia da sua filha “preteen” revelam o absurdo e o vazio dessa sua própria existência. Claro que Coppola (Sofia) consegue filmar tal coisa com simultâneos distanciamento e sensibilidade para não se tornar lamechas, mas, que raio!, também não estamos nos estúdios da Disney! Duas notas:
- Nunca me lembraria de beber “Chateau Pétrus” (está lá a garrafa e o rótulo é como o algodão, não engana) com duas “gajas” a fazer “dança de varão” à minha frente. Aliás, com ou sem “dança de varão”, nunca bebi “Chateau Pétrus”, e disso tenho mesmo pena.
- Em tempo de Oscares, a cena da entrega de prémios em Itália, ao bom estilo super/hiper “possidónio” dos “Globos de Oiro” da SIC , é de um enorme e valentíssimo gozo.
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