Afinal Saviola não jogou por doença (dizem), mas o papel de Jara foi exactamente o que eu tinha antecipado: pressionar alto e preencher espaços, evitando demasiada circulação de bola a meio-campo, desse modo libertando Aimar. Isto são muitos anos a "virar frangos", seja, a ver "bola".
O resto foi um jogo sem história, mas acrescento que finalmente Jorge Jesus justificou o epíteto de "mestre da táctica"
3 comentários:
Caro JC
Independentemente da táctica, e nesse aspecto JJ esteve bem, o mais importante pareceu-me que a atitude da equipa (como aliás tem vindo a acontecer nos últimos jogos) é uma importantissima mais valia. Só a jogar com uma atitude vencedora é que se conseguem resultados. Destaco o Roberto que fez umas excelentes defesas, algumas deles em momentos cruciais do jogo.
Cumprimentos
Um "Benfica Über Alles" quebrou o enguiço de 18 jogos sem nunca ter vencido na Alemanha com uma exibição turbocompressora no estádio Mercedes Benz.
Agora o Benfica vai preencher a última peça que falta para que Paris se torne verdadeiramente a cidade "rouge".
Com efeito, a Luz, o Moulin e o "vin" dessa cor já lá cantavam na cidade das luzes.
Faltava só o rubro Glorioso.
Paris Saint-Jesus e Benfica.
(Cuidado com as arbitragens manosas no país de Platini ! )
JR
Aquilo a que vulgarmente se chama "atitude", e salvo excepções, significa que jogadores e equipa se sentem confortáveis nos processos, modelo e sistema de jogo adoptado. No princípio da época era claro que isso não acontecia e a equipa se sentis mtªs vezes hisitante, "lost in translation", como aqui por aqui afirmei. A melhor integração de Salvio e Gaitán, e o "surgimento" de Jara, supriu esses problemas. Mas tb a enorme melhoria de Roberto deu confiança à equipa para assumir na plenitude os seus processos de jogo.
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