Mesmo partindo do princípio que as receitas lhe façam alguma falta, o que é um raciocínio do tipo “método de redução ao absurdo” de tal modo irrisórias penso serem, importa-se a Câmara Municipal de Lisboa de não autorizar a utilização dos postes de iluminação pública da cidade como suporte publicitário, político, institucional ou outro? É que as bandeirolas utilizadas, já de si suficientemente horríveis para tornarem a cidade um pouco mais terceiro-mundista, passado pouco tempo de exposição ao vento e ao sol tornam-se simples trapos que, aparentemente, ninguém se preocupa em recolher, o que ainda agrava mais a poluição visual já tão afectada por prédios com fachadas decadentes e uns inestéticos “ecopontos” de plástico que são autênticas lixeiras a céu aberto. Façam favor, está bem?
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