O PCP tornou-se o defensor oficioso do “sector produtivo” e das pequenas, médias e micro empresas, qual cavaleiro pelejando pela sua dama. Claro que ao defender o dito “sector produtivo” está também a lutar pela sua sobrevivência enquanto "partido da classe operária", embora a sua base de apoio esta cada vez mais restrita aos reformados, pensionistas e funcionários públicos.
Mas, independentemente disso, das boas intenções e sabendo nós que um número significativo dessas empresas não tem qualquer hipótese de ser competitiva sem praticar baixíssimos salários e/ou oferecer condições de trabalho que por vezes roçam o degradante (e frequentemente nem isso chegará), será que é esse o projecto que o PCP tem para oferecer, pelo menos no curto prazo, à classe operária que se diz representar? Pelo que lhe ouvimos e ao seu alter ego CGTP sabemos que não é assim. Mas, nesse caso, qual efectivamente a solução viável que o PCP propõe?
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