Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como uma democracia, que é – apesar de todas as imperfeições e problemas dos estados democráticos aqui ampliados por algum subdesenvolvimento que não conseguiu ainda erradicar – permite que os seus cidadãos exprimam livremente as suas ideias, mesmo quando estas possam parecer disparatadas ou manifestem opiniões contrárias às normas pelas quais se regem os estados de direito democráticos. É essa a sua força. Por isso, permite, e muito bem, que o Bloco de Esquerda (um partido legal), mais do que balbucie, expresse loud and clear as suas opiniões sobre o que se passa no país, mesmo quando, como é o caso dos acontecimentos do Bairro da Bela Vista, muitos, como eu e José Pacheco Pereira, possam delas total ou parcialmente discordar.
Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como uma democracia, que é, tem reagido através de inúmeras palavras e acções, entre as quais muitas delas protagonizadas por José Pacheco Pereira e pelo partido do qual é militante, contra o excesso de propaganda que tem envolvido – quanto a mim, já aqui o disse, de modo contraproducente e prejudicando a essência do projecto – a distribuição de computadores Magalhães. Poderá mesmo, ao contrário do que sucede nos regimes não democráticos, achar que isso é razão suficiente para “despedir” o governo e dar o lugar aos que agora o criticam. Mas talvez não seja mesmo o tal país a sério e, por isso, tem permitido que numa parcela do seu território a democracia seja permanentemente atropelada por quem exerce o poder em nome do partido do qual José Pacheco Pereira é militante e propagandista e onde o primeiro-ministro “ousou” distribuir 300 computadores Magalhães. Mas como democracia, que é, tem respeitado a vontade do povo que em eleições sucessivas tem reeleito Alberto João Jardim como chefe do governo regional, apesar da sua boçalidade, dos seus atropelos à democracia que o elege e do ridículo a que se expõe. Talvez não seja mesmo um país a sério, mas como democracia, que é, teve também liberdade suficiente para protestar contra a atitude conciliadora que o seu Presidente da República, eleito por mais de 50% dos portugueses e com o apoio de José Pacheco Pereira e do partido do qual é militante, demonstrou para com o repetido desrespeito por essa mesma democracia e manifesta falta de educação permanente para com as instituições da república protagonizadas pelo referido presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como país democrático, que é, considera (ou deveria considerar) que todos os cidadãos são inocentes até prova em contrário e, por isso mesmo, independentemente da opinião de José Pacheco Pereira, minha ou do rato Mickey, existem orgãos competentes e com a necessária independência para julgar os cidadãos e determinar da sua culpabilidade, encontrando-se os seus direitos e deveres devidamente regulamentados em função do cargo que ocupam. Mais ainda, como democracia, que é, rege-se pelo primado da lei e não do livre arbítrio, da ética ou da moral de cada um, por muito que nos desagrade (e a mim desagrada) ver Manuel Dias Loureiro como conselheiro de estado ou Lopes da Mota no cargo de presidente do Eurojust.
Por último, Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como democracia, que é, permite, e eu pessoalmente congratulo-me com o facto, que todos possamos ler, ver e ouvir na imprensa, televisão e rádio, as opiniões do ubíquo José Pacheco Pereira, mesmo quando elas parecem apelar a métodos censórios e não coincidem com as minhas, as do meu vizinho do lado ou mesmo do Rato Mickey, dos quais desconheço o que pensam – ou até se efectivamente o fazem. Num estado democrático apenas posso lamentar – expressando-o - que alguém com a bagagem cultural, inteligência e capacidade de trabalho de José Pacheco Pereira se dedique, nos últimos tempos, a produzir essencialmente peças da mais pura e demagógica propaganda, mas lá está, na democracia valem o primado da lei, a liberdade de expressão, a pluralidade de opiniões e não os princípios e valores morais e éticos de cada um. E ainda bem que assim é!
Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como uma democracia, que é, tem reagido através de inúmeras palavras e acções, entre as quais muitas delas protagonizadas por José Pacheco Pereira e pelo partido do qual é militante, contra o excesso de propaganda que tem envolvido – quanto a mim, já aqui o disse, de modo contraproducente e prejudicando a essência do projecto – a distribuição de computadores Magalhães. Poderá mesmo, ao contrário do que sucede nos regimes não democráticos, achar que isso é razão suficiente para “despedir” o governo e dar o lugar aos que agora o criticam. Mas talvez não seja mesmo o tal país a sério e, por isso, tem permitido que numa parcela do seu território a democracia seja permanentemente atropelada por quem exerce o poder em nome do partido do qual José Pacheco Pereira é militante e propagandista e onde o primeiro-ministro “ousou” distribuir 300 computadores Magalhães. Mas como democracia, que é, tem respeitado a vontade do povo que em eleições sucessivas tem reeleito Alberto João Jardim como chefe do governo regional, apesar da sua boçalidade, dos seus atropelos à democracia que o elege e do ridículo a que se expõe. Talvez não seja mesmo um país a sério, mas como democracia, que é, teve também liberdade suficiente para protestar contra a atitude conciliadora que o seu Presidente da República, eleito por mais de 50% dos portugueses e com o apoio de José Pacheco Pereira e do partido do qual é militante, demonstrou para com o repetido desrespeito por essa mesma democracia e manifesta falta de educação permanente para com as instituições da república protagonizadas pelo referido presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como país democrático, que é, considera (ou deveria considerar) que todos os cidadãos são inocentes até prova em contrário e, por isso mesmo, independentemente da opinião de José Pacheco Pereira, minha ou do rato Mickey, existem orgãos competentes e com a necessária independência para julgar os cidadãos e determinar da sua culpabilidade, encontrando-se os seus direitos e deveres devidamente regulamentados em função do cargo que ocupam. Mais ainda, como democracia, que é, rege-se pelo primado da lei e não do livre arbítrio, da ética ou da moral de cada um, por muito que nos desagrade (e a mim desagrada) ver Manuel Dias Loureiro como conselheiro de estado ou Lopes da Mota no cargo de presidente do Eurojust.
Por último, Portugal talvez não seja mesmo um país a sério, mas como democracia, que é, permite, e eu pessoalmente congratulo-me com o facto, que todos possamos ler, ver e ouvir na imprensa, televisão e rádio, as opiniões do ubíquo José Pacheco Pereira, mesmo quando elas parecem apelar a métodos censórios e não coincidem com as minhas, as do meu vizinho do lado ou mesmo do Rato Mickey, dos quais desconheço o que pensam – ou até se efectivamente o fazem. Num estado democrático apenas posso lamentar – expressando-o - que alguém com a bagagem cultural, inteligência e capacidade de trabalho de José Pacheco Pereira se dedique, nos últimos tempos, a produzir essencialmente peças da mais pura e demagógica propaganda, mas lá está, na democracia valem o primado da lei, a liberdade de expressão, a pluralidade de opiniões e não os princípios e valores morais e éticos de cada um. E ainda bem que assim é!
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