São assim as mais belas e sentidas homenagens. “Johnny Guitar” é um dos filmes da vida de João Bénard da Costa: “Só vi o “Johnny Guitar”” 68 vezes, entre 1957 e 1988. Dá para saber de cor? Nunca se sabe o “Johnny Guitar” de cor. Cada vez é uma nova vez”. Só recordam aqueles que confidenciam, a recordação é uma arte que arranca da solidão e do silêncio”, escrevi há quarenta e muitos anos, sem ainda saber ler nem escrever. Hoje, que tinha obrigação de saber mais, só posso repetir que esta arte recordatória, este filme mítico, este filme-mito (tão, tão diferente da memória) arranca também daí: da solidão e do silêncio.”
Soube do desaparecimento de Bénard da Costa aqui mesmo, neste blog, e por via de um dos seus filmes mais amados: "Johnny Guitar". Fiquei triste, pois cedo me habituei a colher desse homem muitos ensinamentos sobre a arte de ver um filme, que chegavam aos frequentadores dos Ciclos da Cinemateca através de pequenas folhas por ele redigidas, as célebres "folhas da Cinemateca". Lembro-me dos Grandes Ciclos da Gulbenkian, das décadas do Cinema Americano, um sobre Renoir, outro sobre Mizoguchi que na altura constituíram autênticas descobertas para mim. "Johnny Guitar", por incrível que pareça, nunca foi editado por cá. Talvez agora se lembrem de o fazer...
Rato e Gin-Tonic: o JBC bem merecia essa homenagem da edição portuguesa do "Johnny Guitar". E que fosse distribuída gratuitamente c/ um qualquer jornal. E que a Cinemateca organizasse um ciclo c/ os filmes da vida de JBC, as suas actrizes e actores favoritos.Foi o Prado Coelho, agora o JBC...
3 comentários:
São assim as mais belas e sentidas homenagens.
“Johnny Guitar” é um dos filmes da vida de João Bénard da Costa:
“Só vi o “Johnny Guitar”” 68 vezes, entre 1957 e 1988. Dá para saber de cor? Nunca se sabe o “Johnny Guitar” de cor. Cada vez é uma nova vez”.
Só recordam aqueles que confidenciam, a recordação é uma arte que arranca da solidão e do silêncio”, escrevi há quarenta e muitos anos, sem ainda saber ler nem escrever. Hoje, que tinha obrigação de saber mais, só posso repetir que esta arte recordatória, este filme mítico, este filme-mito (tão, tão diferente da memória) arranca também daí: da solidão e do silêncio.”
Soube do desaparecimento de Bénard da Costa aqui mesmo, neste blog, e por via de um dos seus filmes mais amados: "Johnny Guitar". Fiquei triste, pois cedo me habituei a colher desse homem muitos ensinamentos sobre a arte de ver um filme, que chegavam aos frequentadores dos Ciclos da Cinemateca através de pequenas folhas por ele redigidas, as célebres "folhas da Cinemateca".
Lembro-me dos Grandes Ciclos da Gulbenkian, das décadas do Cinema Americano, um sobre Renoir, outro sobre Mizoguchi que na altura constituíram autênticas descobertas para mim.
"Johnny Guitar", por incrível que pareça, nunca foi editado por cá. Talvez agora se lembrem de o fazer...
Rato e Gin-Tonic: o JBC bem merecia essa homenagem da edição portuguesa do "Johnny Guitar". E que fosse distribuída gratuitamente c/ um qualquer jornal. E que a Cinemateca organizasse um ciclo c/ os filmes da vida de JBC, as suas actrizes e actores favoritos.Foi o Prado Coelho, agora o JBC...
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